quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Área especial para deficientes visuais

Nota-se que no vídeo o deficiente visual pede ajuda a pessoa que está no computador para olhar certo site, pelo simples fato do site nao se adaptar ao leitor de tela na qual eles estão habituados. Isso é um grande problema que ainda nao fora resolvido, mas espero que daqui há algum tempo, não precise mais separar em áreas especiais para eles poderem usar algum equipamento, mas sim igualar todos sem limites ou restrições de uso.




Então pessoal, ta na hora de começarmos a ir atras da solução desse separamento entre pessoas "normais" e pessoas com alguma deficiencia visual, afinal todos nós somo iguais, temos os 5 sentidos e eles pelo fato de nao terem 1 deles aguçam melhor os outros, o que facilita em muitas coisas do dia a dia...

Pensem nisso...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Acessibilidade web, Usabilidade, Teclado e Leitores de Tela.

"Nesse texto, procurarei dar uma noção, como pessoa com deficiência, do que seja a navegação via teclado e a lógica nela embutida, além de como funciona um ledor de tela*, para que os desenvolvedores de páginas da Web entendam, menos superficialmente, nossas dificuldades e facilidades no uso da internet.

No caso dos leitores de tela para deficientes visuais, as informações contidas na página não são exatamente obtidas pelo que aparece na tela, mas sim através do código por detrás dela e que a produziu. Se por acaso o código que está espelhando algo na tela for um código fechado, os leitores de tela serão incapazes de fazer a leitura. e, ao contrário, se for um código aberto, o máximo possível de informações poderão ser sonorizadas e funções existentes na página poderão ser executadas pelo teclado.

é bom observar que, entre os vários softwares para pessoas com deficiência, existem qualidades diferentes na capacidade dos mesmos para traduzirem os códigos em informação inteligível. Dessa forma, as regras internacionais de acessibilidade não se baseiam no que há de melhor nesses programas, mas em diretrizes de acessibilidade genéricas, que podem ou não serem aproveitadas por eles, dependendo da qualidade de cada um.

Assim, um mesmo código pode estar acessível para um software e inacessível para outro. Procurarei mostrar a acessibilidade que podemos fazer levando-se em conta as diretrizes gerais e internacionais de acessibilidade [ WCAG - WAI, W3Clink para um novo site ] e não a de um leitor de tela, linha Braille ou software de comando de voz específico, de maneira a ampliarmos o máximo possível o trabalho de acessibilidade, para que a maioria das pessoas o desfrute.

A acessibilidade de uma página, no caso de softwares específicos para pessoas com deficiência, porém, não descansa no fato de tais softwares ajudarem a navegar ou reproduzirem o que aparece na página, mas também na execução de tarefas disponíveis nela, mesmo porque, algumas pessoas com deficiência, não necessitam desses softwares, só se utilizando da navegação via teclado, oferecida por seus browsers.

Assim, o preenchimento de formulários, envio de e-mails, pesquisa por palavras, respostas a enquetes, e coisas do gênero, precisam ser executadas através desses mesmos softwares, como na simples navegação via teclado.

Por essa causa, dizemos que não basta incluirmos na codificação de uma página etiquetas e atributos que a torne acessível, mas penetrarmos também na lógica da utilização da navegação via teclado, para que a utilização da página fique fácil e confortável. Fazendo-se isso, o conceito de acessibilidade uni-se ao de usabilidade.

Se confeccionarmos páginas navegáveis via teclado pelas conseqüentes teclas de atalho, e se criarmos uma boa usabilidade das mesmas, atingiremos um percentual de acessibilidade bastante bom para a navegação por pessoas com deficiência, como cegos, tetraplégicos, alguns níveis de paralisia cerebral e outros, além de podermos deixar a navegação mais rápida, fácil e eficiente para todos, com o chamado desenho universal, o que inclui pessoas sem deficiências sensoriais, motoras ou cognitivas.

Se beneficiarão da acessibilidade e da usabilidade, pessoas consideradas usuárias comuns, além daquelas que, por alguma razão, estejam com uma conexão lenta, sem mouse ou com dificuldade de utilizá-lo, com telas pequenas, como nos celulares, etc, ficando as páginas além de mais fáceis de serem navegadas, também mais rápidas de serem carregadas. Isso se deve também ao fato de que, em acessibilidade, é sugerida a separação entre o conteúdo, a apresentação e estrutura da página.

Algumas deficiências exigem um nível diferenciado de acessibilidade, como é o exemplo de deficientes visuais, que necessitam de equivalentes textuais para as imagens, e os surdos, que exigem os mesmos equivalentes textuais, só que para o som. Como por exemplo, um aviso textual de que existe música de fundo em uma página, pois o surdo pode incomodar as pessoas em torno dele ao entrar numa página e não saber que está reproduzindo sons para todo o ambiente..."

*Fonte:MAQ - Marco Antonio de Queiroz.
Originalmente publicado na Bengala Legal para um novo site (Julho 2006)

Acessibilidade na Web: Custo ou Benefício?

Tava navegando pelo youtube, para ver coisas sobre acessibilidade na web e encontrei um video muito interessante na qual é dividido em duas partes, onde proprios deficientes visuais contam as dificuldades e onde buscar melhorias para facilitar a a navegabilidade de um site.

Vale a pena dar uma olhada...
Espero que gostem!

Acessibilidade na Web: Custo ou Benefício? (Parte 1)


Acessibilidade na Web: Custo ou Benefício? (Parte 2)


Vale a pena dar uma olhada...
Espero que gostem!

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Design x Acessibilidade

Acessibilidade? Usabilidade?
O que seriam essas palavras?

Bom, muita gente nâo sabe e nem tem ideia do que pode ser isso. Dai me pergunto: o porque essas pessoas entâo falam tanto em site acessivel ou outro produto acessivel ao usuário, se nâo tem idéia do que seja acessibilidade. Isso chega a ser frustante pois acessibilidade provêm de ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que portadores de deficiências (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece, como leitores de tela especiais que ajudam na leitura de um site ou sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.

Hoje em dia, nota-se que os deficientes visuais entâo aparecendo mais no mercado, entâo porque nâo melhorar o seu dia a dia tornando um site acessível para eles? Todavia, se perguntar para as pessoas, ninguém sabe como fazer isso e nem como começar. Entáo por que estes nâo se instruem para melhoria da rotina dessas pessoas, pois elas tem capacitadade tanto quanto nós, as vezes até melhores pelo simples fato de terem os outros sentidos mais aflorados e trabalhados, o que em certas situaçôes facilita o trabalho.

A Unisul, possui hoje recursos para alunos com essas deficiencias, no curso de jornalismo, por exemplo, tem um aluno que é cego, mas isso nao o impede de vir a aula e ser considerado um dos melhores alunos. Isso porque facilitam a rotina deles através desses recursos, como esses leitores ou sintetizadores.

Algumas empresas hoje, já estâo indo atrås dessa igualdade para superar sua concorrência pois assim, ganhará grandes clientes e ampliará seus horizontes se destacando no mercado de trabalho.

Enfim, acho que as pessoas ainda tem muito preconceito com relaçâo a tentar modificar ou até mesmo tentar saber o porque que ainda a rotina desses deficientes visuais nâo é igual ao das pessoas consideradas "normais". Ta na hora de o povo começar a estudar sobre como igualar isso para se crescer, além de ver como é gratificante perceber como a separaçâo das pessoas é inútil e desnecessária, pois podem ajudar no ambiente de trabalho, conviver "normalmente" e passar a ter uma vida sem regras ou restriçôes.

Bom, entâo mâos a obra pessoal! O mundo merece ser igual para todos, tendo ou nâo alguma deficiência.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Requisitos para um design acessivel

Ao considerar o usuário com deficiência visual, o primeiro parâmetro a analisar diz respeito à forma como se dá a navegação na Web. Assim como o aprendizado para qualquer fim, acontece pela estimulação dos outros quatros sentidos. Na Web, a cognição dos deficientes visuais se dá pelo uso do tato e da audição. O tato compreende o uso do teclado, já a audição é aguçada pelo uso dos ledores de tela, softwares que lêem o conteúdo disponibilizado na tela. Atenta-se para o fato de que os ledores são programas de voz, que identificam uma determinada linguagem de programação e por isso estão suscetíveis a erros.

No mercado encontram-se alguns ledores de tela disponíveis para uso e venda. Segundo usuários entrevistados na ACIC, o que melhor atendia suas necessidades era o Jaws, software norte americano, fabricado pela empresa Henter-Joyce, entretanto de preço bastante elevado, cerca de 1500 dólares. De grande importância para o cenário nacional, em 2002 foi lançado, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, o ledor Dos-Vox, software gratuito, porém bastante limitado, segundo avaliação colaborativa de usuários da ACIC.

Outro fator de suma importância a ser destacado, atenta para o fato de que, aplicados para a Web, os ledores identificam apenas a linguagem de programação HTML, ou ramificações como XML. Um documento Word, por exemplo, é impossível de ser lido por estes softwares, assim como boa parte dos Flashs e de Applets Java. Os arquivos PDF apesar de serem acessíveis não possuem uma boa usabilidade. (MAQ, 2007)

O nível de usabilidade que estas interfaces [ledores] proporcionam irá permitir a navegação dos deficientes visuais pela Web, trabalhando em ambiente Windows ou Linux, sem a necessidade do mouse, fazendo uso de teclas de atalho ou da tecla “tab”. (BONATTO, 2003)

Segundo Neto (2006), os padrões de acessibilidade devem ser incorporados no hardware ou no sistema operativo a fim de que preferencialmente sejam utilizados por usuários portadores ou não de deficiência visual, ou seja, é preferível projetar um único sistema capaz de ser acessível a quaisquer usuários, com limitações ou não.

*Fonte: trecho do artigo científico dos acadêmicos Geisa Golin, Bárbara Duarte Dutra e Gabriel Lima publicado no 7° Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interface Humano-Computador.