sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Design x Acessibilidade

Acessibilidade? Usabilidade?
O que seriam essas palavras?

Bom, muita gente nâo sabe e nem tem ideia do que pode ser isso. Dai me pergunto: o porque essas pessoas entâo falam tanto em site acessivel ou outro produto acessivel ao usuário, se nâo tem idéia do que seja acessibilidade. Isso chega a ser frustante pois acessibilidade provêm de ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que portadores de deficiências (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece, como leitores de tela especiais que ajudam na leitura de um site ou sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.

Hoje em dia, nota-se que os deficientes visuais entâo aparecendo mais no mercado, entâo porque nâo melhorar o seu dia a dia tornando um site acessível para eles? Todavia, se perguntar para as pessoas, ninguém sabe como fazer isso e nem como começar. Entáo por que estes nâo se instruem para melhoria da rotina dessas pessoas, pois elas tem capacitadade tanto quanto nós, as vezes até melhores pelo simples fato de terem os outros sentidos mais aflorados e trabalhados, o que em certas situaçôes facilita o trabalho.

A Unisul, possui hoje recursos para alunos com essas deficiencias, no curso de jornalismo, por exemplo, tem um aluno que é cego, mas isso nao o impede de vir a aula e ser considerado um dos melhores alunos. Isso porque facilitam a rotina deles através desses recursos, como esses leitores ou sintetizadores.

Algumas empresas hoje, já estâo indo atrås dessa igualdade para superar sua concorrência pois assim, ganhará grandes clientes e ampliará seus horizontes se destacando no mercado de trabalho.

Enfim, acho que as pessoas ainda tem muito preconceito com relaçâo a tentar modificar ou até mesmo tentar saber o porque que ainda a rotina desses deficientes visuais nâo é igual ao das pessoas consideradas "normais". Ta na hora de o povo começar a estudar sobre como igualar isso para se crescer, além de ver como é gratificante perceber como a separaçâo das pessoas é inútil e desnecessária, pois podem ajudar no ambiente de trabalho, conviver "normalmente" e passar a ter uma vida sem regras ou restriçôes.

Bom, entâo mâos a obra pessoal! O mundo merece ser igual para todos, tendo ou nâo alguma deficiência.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Requisitos para um design acessivel

Ao considerar o usuário com deficiência visual, o primeiro parâmetro a analisar diz respeito à forma como se dá a navegação na Web. Assim como o aprendizado para qualquer fim, acontece pela estimulação dos outros quatros sentidos. Na Web, a cognição dos deficientes visuais se dá pelo uso do tato e da audição. O tato compreende o uso do teclado, já a audição é aguçada pelo uso dos ledores de tela, softwares que lêem o conteúdo disponibilizado na tela. Atenta-se para o fato de que os ledores são programas de voz, que identificam uma determinada linguagem de programação e por isso estão suscetíveis a erros.

No mercado encontram-se alguns ledores de tela disponíveis para uso e venda. Segundo usuários entrevistados na ACIC, o que melhor atendia suas necessidades era o Jaws, software norte americano, fabricado pela empresa Henter-Joyce, entretanto de preço bastante elevado, cerca de 1500 dólares. De grande importância para o cenário nacional, em 2002 foi lançado, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, o ledor Dos-Vox, software gratuito, porém bastante limitado, segundo avaliação colaborativa de usuários da ACIC.

Outro fator de suma importância a ser destacado, atenta para o fato de que, aplicados para a Web, os ledores identificam apenas a linguagem de programação HTML, ou ramificações como XML. Um documento Word, por exemplo, é impossível de ser lido por estes softwares, assim como boa parte dos Flashs e de Applets Java. Os arquivos PDF apesar de serem acessíveis não possuem uma boa usabilidade. (MAQ, 2007)

O nível de usabilidade que estas interfaces [ledores] proporcionam irá permitir a navegação dos deficientes visuais pela Web, trabalhando em ambiente Windows ou Linux, sem a necessidade do mouse, fazendo uso de teclas de atalho ou da tecla “tab”. (BONATTO, 2003)

Segundo Neto (2006), os padrões de acessibilidade devem ser incorporados no hardware ou no sistema operativo a fim de que preferencialmente sejam utilizados por usuários portadores ou não de deficiência visual, ou seja, é preferível projetar um único sistema capaz de ser acessível a quaisquer usuários, com limitações ou não.

*Fonte: trecho do artigo científico dos acadêmicos Geisa Golin, Bárbara Duarte Dutra e Gabriel Lima publicado no 7° Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interface Humano-Computador.